Autor dos livros de contos Não há amanhã (2017) e O homem despedaçado (2011). Doutorando em Letras pela PUCRS.
Ao contrário do imaginado, o microconto é mais difícil do que aparenta.
É difícil de entender um livro que não tenha nenhum objetivo além de espichar uma história por várias páginas.
Como é possível evoluir quando se encontra alguém que não permite o debate?
É singular que um texto de 180 anos de idade seja mais engraçado do que muitos arremedos de comédia atuais.
De uma relação epistolar que se estabelece com cautela e respeito mútuo, aos poucos a amizade cresce.
Domicio Proença Filho explica temas complexos da teoria literária de forma acessível, sem descambar para o coloquialismo.
Em alguns casos, os artistas foram ao extremo de não só repudiarem a criação, como se tornaram os maiores e mais ferozes críticos de si mesmos.
A execução do livro pecou pelo excesso de vontade de se encaixar em fórmulas prontas.
Augusto dos Anjos tem um aproveitamento quase obsceno das palavras, utilizando-as com a máxima intensidade.
A reunião dos poemas de Adélia Prado revela a consistência dos seus temas ao longo dos tempos.
Como qualquer leitor apaixonado, o crítico Rodrigo Gurgel procura livros cada vez melhores.
Affonso Romano de Sant’Anna não hesita em mostrar os cantos sombrios das consequências de viver de literatura
Impossível ler Modiano e não lembrar do "vasto palácio da memória" de Santo Agostinho
Manoel de Barros morreu muitas vezes antes de ontem, mas a verdadeira morte foi em 1949
O livro pode ser lido como um dos momentos em que o Modernismo começou a ser estruturado em palavras
Esta seria uma história normal sobre adultério, se Jorge Edwards não apresentasse um recurso narrativo interessante
Para Biajoni, o mundo não gira ao redor de dinheiro ou de poder; todas as ações dos indivíduos estão vinculadas ao sexo
Ao realizar o percurso criativo de Nabokov, percebe-se uma evolução nítida
Dostoiévski tem um estranho senso do que é engraçado
Os ensaios de Rónai revelam novas facetas interpretativas que merecem uma cuidadosa reflexão
O livro pode ser lido como um interessante estudo sociológico da formação do povo português
Leskov ingressa nas casas e nas vidas dos seus leitores
A possibilidade do autor silenciar a sua voz narrativa é um direito à dignidade
A sabedoria de Cervantes é contundente: usamos a fala com o objetivo principal de falar mal de outros homens
Dumas leva mais de mil páginas montando o mais intrincado e genial plano de vingança já concebido
A história principal trata de como pessoas diferentes podem se unir em busca do objetivo de se entenderem
É um Montaigne vibrante, ativo e apaixonado que surge de cada página do livro de Sarah Bakewell
Por entender que teatro é vida, o personagem Lourenço conclui que o contrário também é verdade
A simplicidade aparente da história de Michel Henry esconde uma série de armadilhas
As reflexões de Lawrence começam na literatura, mas geralmente acabam se deslocando para outras áreas
Nos contos do gaúcho Olavo Amaral, a água é uma presença constante
Até o tênue limite da última linha, tudo pode acontecer
O romance se passa, inteiro, na exiguidade de dezessete segundos de uma luta de boxe


